Atordoada tornou-se minha mente,
Pertubada e desvairada,
Pelas razões insensatas
Que como brisas me vem a tocar;
Somente sei,
Que nada esclarecerei,
O múrmurio do mar me silencia,
O plágio da melodia instiga o cerrar dos meus olhos.
Olvidando o desespero em que meu pensamento desabou.
A olência do sangue e da terra,
das rosas e das camélias,
Da chuva e do vinho,
Os retalhos da alma,
Lâminas do viver,
O amargor do veneno semelhante a uva verde;
Bailarinas e sapatilhas
Piano e fulgência
Cereja entre os dentes,
Fração de segundos,
Se vai devaneios...
Sarah Schmorantz
Nenhum comentário:
Postar um comentário